Depois de capotar na Rua Capote Valente, deixo aqui um link que me auxiliou na pesquisa sobre a origem do nome da rua e trás a origem de muitas outras ruas:
http://www.dicionarioderuas.com.br/consulta.html
sábado, 5 de abril de 2008
Capote Valente
Quem mora em São Paulo deve conhecer a Rua Capote Valente.
Ela fica no bairro de Pinheiros, esquina com a Rua Teodoro Sampaio, conhecida pelas lojas de móveis, a tradicional feira da Praça Benedito Calixto e as lojas de instrumentos musicais.
Pois bem agora que estamos bem situados, vamos ao que interessa:
Num belo sábado, convencido a fazer uma boa ação, resolvi ir com minha noiva e minha cunhada comprar um afinador para violão.
Deixamos o carro em um estacionamento na Oscar Freire e começamos a descer a Teodoro Sampaio em direção às lojas de instrumentos musicais.
Andamos um pouco e paramos para atravessar a Rua Capote Valente, inclusive o nome desta rua já havia sido tema de conversa sobre a origem da mesma, bom mas voltando, lá estávamos: Eu, minha noiva, minha cunhada e a esquina.
Atravessei e logo atrás de mim, minha noiva, minha cunhada e outras pessoas. Ao chegar ao outro lado, bem embaixo da placa do logradouro havia um buraco, um buraco tamanho 41, no qual meu pé encaixou perfeitamente e o mais incrível, foi amor à primeira vista entre o meu pé direito e o buraco, tanto que o buraco não quis mais lagar o meu pé.
Nos instantes seguintes, consegui perceber que o espaço na calçada estava pequeno, do meu lado direito um poste, do lado esquerdo mesas com pessoas bebendo cerveja e comendo frango. Percebi que eu já estava em queda livre, nesse momento o buraco largou meu pé e a força que eu fazia para soltá-lo acabou gerando mais impulso.
Senti a canela beijando a calçada, meu cérebro estava em desespero, pois além da queda a rua era em descida. Então a ordem do cérebro: Prepare os braços para parar a queda, nisso os joelhos e a barriga entregavam-se à calçada, no momento dos braços fazerem o trabalho, o ângulo não era favorável a mim e sim à queda. Com os braços estricados dei um abraço completo na calçada, para mim a queda demorou uns três dias.
Lá estava eu estendido literalmente na esquina da Rua Capote Valente com a Teodoro Sampaio.
Depois disso vieram pessoas me ajudar, porém eu levantei vi que não estava com nada quebrado e sai caminhando e pensando que isso foi o melhor, pois caso eu caísse um pouco para direita, ficaria com a cabeça fincada no poste, num ângulo de 90 graus, para a esquerda, além de cair sobre as mesas, acho que estaria com frango e farofa no nariz até agora.
Em tempo, um pouco da história da Rua Capote Valente:
Dr. Antonio José Capote Valente, bacharel de direito pela Faculdade de São Francisco. Matriculou-se em 1878, e formou-se em 1882. Dedicou-se a advocacia, conseguindo destacar-se entre seus colegas pela sua cultura e extrema bondade. Foi em seu tempo, um dos mais acatados advogados de São Paulo.
Ela fica no bairro de Pinheiros, esquina com a Rua Teodoro Sampaio, conhecida pelas lojas de móveis, a tradicional feira da Praça Benedito Calixto e as lojas de instrumentos musicais.
Pois bem agora que estamos bem situados, vamos ao que interessa:
Num belo sábado, convencido a fazer uma boa ação, resolvi ir com minha noiva e minha cunhada comprar um afinador para violão.
Deixamos o carro em um estacionamento na Oscar Freire e começamos a descer a Teodoro Sampaio em direção às lojas de instrumentos musicais.
Andamos um pouco e paramos para atravessar a Rua Capote Valente, inclusive o nome desta rua já havia sido tema de conversa sobre a origem da mesma, bom mas voltando, lá estávamos: Eu, minha noiva, minha cunhada e a esquina.
Atravessei e logo atrás de mim, minha noiva, minha cunhada e outras pessoas. Ao chegar ao outro lado, bem embaixo da placa do logradouro havia um buraco, um buraco tamanho 41, no qual meu pé encaixou perfeitamente e o mais incrível, foi amor à primeira vista entre o meu pé direito e o buraco, tanto que o buraco não quis mais lagar o meu pé.
Nos instantes seguintes, consegui perceber que o espaço na calçada estava pequeno, do meu lado direito um poste, do lado esquerdo mesas com pessoas bebendo cerveja e comendo frango. Percebi que eu já estava em queda livre, nesse momento o buraco largou meu pé e a força que eu fazia para soltá-lo acabou gerando mais impulso.
Senti a canela beijando a calçada, meu cérebro estava em desespero, pois além da queda a rua era em descida. Então a ordem do cérebro: Prepare os braços para parar a queda, nisso os joelhos e a barriga entregavam-se à calçada, no momento dos braços fazerem o trabalho, o ângulo não era favorável a mim e sim à queda. Com os braços estricados dei um abraço completo na calçada, para mim a queda demorou uns três dias.
Lá estava eu estendido literalmente na esquina da Rua Capote Valente com a Teodoro Sampaio.
Depois disso vieram pessoas me ajudar, porém eu levantei vi que não estava com nada quebrado e sai caminhando e pensando que isso foi o melhor, pois caso eu caísse um pouco para direita, ficaria com a cabeça fincada no poste, num ângulo de 90 graus, para a esquerda, além de cair sobre as mesas, acho que estaria com frango e farofa no nariz até agora.
Em tempo, um pouco da história da Rua Capote Valente:
Dr. Antonio José Capote Valente, bacharel de direito pela Faculdade de São Francisco. Matriculou-se em 1878, e formou-se em 1882. Dedicou-se a advocacia, conseguindo destacar-se entre seus colegas pela sua cultura e extrema bondade. Foi em seu tempo, um dos mais acatados advogados de São Paulo.
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